Leo Moura, diretora da APRAESPI por 35 anos; Lair Moura, superintendente
da  Associação e Wheeler Sanches, o primeiro presidente

A Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência de Ribeirão Pires, mais conhecida como APRAESPI, tem muito que comemorar nesta semana. No último dia 30 de outubro, a entidade completou exatos 45 anos de atuação no município. Por todos esses anos a APRAESPI se especializou e hoje é referencia nacional no tratamento de pessoas com deficiência.

Tudo começou com o sonho do casal Adélia e Valentino Redivo, cuja filha era portadora de deficiência mental severa, em criar uma escola especializada, em Ribeirão Pires, que atendesse a deficientes em geral. Foi no dia 30 de outubro de 1967 que a pedra fundamental foi lançada, quando o casal doou um terreno de 4.950 m² de área no centro da cidade para que se iniciasse o projeto do que hoje é a APRAESPI.

Antes, conhecida como Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ribeirão Pires (APAE), a instituição tinha como objetivo promover o bem estar, a prestação de serviços educacionais, saúde e assistência social promovendo a inclusão social dos indivíduos com deficiências. Ainda em 1967, o professor Wheleer Sanches foi eleito presidente da entidade.

De lá para cá muita coisa mudou. O propósito continuou o mesmo, mas novos integrantes fizeram a diferença no progresso da APAE para APRAESPI. Dentre os nomes que mais contribuíram para a entidade estão as irmãs, Lair, Leo e Tute.

Lair Moura Sala Malavila Jucevicius, entrou para a entidade em 1969. Seu conhecimento muito colaborou para o crescimento técnico e tecnológico. Além do financiamento de programas voltados à Saúde e Educação, Lair buscou melhorar a capacidade técnica de todos os que trabalhavam na associação. Dentre as conquista das irmãs Moura, destacam-se: construção da Escola Valentino Redivo, do COPAR (Centro Ocupacional Profissionalizante Adélia Redivo),o CATI (Centro de Atendimento aos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento), o Hospital Dia, e uma série de benefícios que englobam o atendimento a autistas, dispensação de órteses, próteses e meios de locomoção.

A Associação, conta hoje com mais de 300 colaboradores que cuidam para que a qualidade do atendimento das mais de 2.400 pessoas em áreas tão diferentes como autismo, educação especial, educação profissional e reabilitação física, auditiva e visual se aperfeiçoe diariamente, o que tem feito o nome da APRAESPI ecoar pelas três esferas de governo. Não é a toa que se tornou a referência regional do Ministério da Saúde.

E agora, em preparação para 2013, a entidade planeja ampliação de seus serviços. “Garantimos mais uma conquista para Ribeirão: a criação de um centro para atender deficientes visuais. Estamos ampliando também nossa unidade profissionalizante”, revelou Leonice Moura.

Para Lair, o governo de Saulo Benevides irá abrir novas portas para o progresso da APRAESPI. “Lembrando Ivan Lins, vou pedir a Deus que se concretize toda nossa esperança no novo tempo de gestão do Saulo, para que nossa esperança seja mais que vingança, seja assim o caminho que se deixa de herança”, finaliza a superintendente.

“E cada tijolinho colocado foi fruto de muito esforço e dedicação da nossa Diretoria e do povo que sempre nos acolheu e nos ajudou. E vamos continuar lutando todos os dias para que a APRAESPI continue crescendo e cada vez mais pessoas possam ser atendidas”, afirma orgulhoso o presidente, João Domingues de Oliveira Filho.

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