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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Volpi prejudica APRAESPI até o último dia de mandato

Por Diego Simi

Um pedaço de papel com os dizeres “Fechado. Somente ano que vem!”. Essa foi a última das muitas manifestações de descaso da gestão de Clóvis Volpi (PV) com a população, em especial a APRAESPI (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com deficiência). A cena foi vista no dia 28 de dezembro (dia útil), quando diretores da Entidade foram ao Gabinete Municipal cobrar a liberação de recursos enviados pelo Ministério da Saúde em outubro e novembro que estavam retidos pela Prefeitura e “deram de cara” com o bilhete na grade.

Como a APRAESPI depende desses repasses para continuar funcionando, sua diretoria se viu obrigada a contrair um empréstimo de mais de R$ 1 milhão junto a Caixa Econômica Federal para pagar, dentre outras despesas, os salários dos 345 funcionários, além de fornecedores de aparelhos auditivos e cadeiras de rodas.

Essa não foi a primeira vez que a Prefeitura reteve recursos enviados pelo Ministério da Saúde. Mesmo com a portaria do SUS determinando que a Administração Municipal efetue o repasse para a Instituição conveniada em até cinco dias úteis, a gestão Volpi sempre enviou esse dinheiro com atraso.

O então prefeito se justificou através de seu irmão Antônio Volpi, ex-secretário de Finanças, alegando que precisou do dinheiro para comprar medicamentos. A informação causou estranheza na diretoria da APRAESPI porque o montante enviado pelo SUS é suficiente para comprar uma quantidade muito grande de remédios. A Promotoria Pública foi acionada para exigir o repasse dos recursos.

“É lamentável o descaso do prefeito Volpi, que ainda teve a pretensão de declarar no jornal que só errou 20% em seu mandato. Pretensão e água benta, cada um se dá quanto quer”, declarou a superintendente da Associação, Lair Moura.

A APRAESPI tem esperança de receber o dinheiro destinado pelo Ministério da Saúde com a posse de Saulo Benevides (PMDB). Lair conversou com o novo prefeito nesta semana, que segundo ela foi “atencioso e bastante solidário para corrigir a péssima situação deixada por seu antecessor”.

Prefeitura não lança IR e prejudica doadores


Por Diego Simi

Quem quis ajudar o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente doando 1% de seu IR (Imposto de Renda) acabou sendo prejudicado. A Prefeitura simplesmente não lançou as doações que as pessoas registraram na declaração do imposto, deixando-as na “malha fina” da Receita Federal.

Foi o que aconteceu com a superintendente da APRAESPI (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com deficiência), Lair Moura. Ela doou ao Conselho R$ 600 e agora não pode receber restituição de IR.

Pessoas que estiverem em igual situação devem fazer uma retificação na declaração de imposto de renda omitindo a doação ao Conselho e somente declará-la no IR de 2013, ano base 2012, ocasião em que a atual gestão prometeu regularizar as doações.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Esclerose múltipla: tratamento precoce é a chave da reabilitação

Por Diego Simi 

30 de agosto é o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla. A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica que geralmente atinge mulheres com idade entre 20 e 40 anos, provocando, entre outros sintomas: perda de visão, visão dupla, dormência, fraqueza, falta de equilíbrio e fadiga.

É uma patologia relativamente rara. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, mais de 2,5 milhões de pessoas são acometidas pela doença no mundo.

Por ser uma doença autoimune, onde o sistema imunológico  ataca o organismo, não existem métodos preventivos específicos para a esclerose múltipla. A melhor maneira de manter uma boa qualidade de vida nesse caso é sempre estar atento aos sintomas, como alerta o fisio-terapeuta Ronaldo dos Santos, do 
Hospital Dia da APRAESPI: “A pessoa deve estar sempre muito atenta aos sintomas da doença, porque são muito sutis e aparecem por pouco tempo. E é justamente aí que mora o perigo, pois muitas pessoas simplesmente não dão a mínima importância para esses sintomas pensando que não seja nada de anormal”.

Normalmente a esclerose múltipla começa a se manifestar com pequenas alterações sensitivas, turvações na visão e até uma leve perda no controle da urina.


“O ideal é que assim que a pessoa detecte essas alterações ela já procure um médico. A tendência  é que os sintomas se tornem mais freqüentes com o passar do tempo. Quanto mais cedo for feito o tratamento,  melhor”, completa o fisioterapeuta.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

APRAESPI participa de reunião de Hospitais Filantrópicos com o Ministério da Saúde

Por Diego Simi

A diretoria da APRAESPI parece não medir esforços para trazer melhorias para a cidade. Desta vez os representantes da entidade viajaram para Brasília, onde se reuniram na quinta-feira com o deputado federal Antonio Brito (PTB-BA) para entregar ao ministro Alexandre Padilha (Saúde) um documento que pode mudar o atendimento nas Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do país.

A proposta apresentada pela Subcomissão de Seguridade Social, presidida por Brito, visa reajustar a tabela SUS. Para isso, o SUS deverá bancar 100% do valor dos procedimentos de internação. Como atualmente só 65% dessa quantia é bancada pelo órgão, o déficit foi se instalando ano a ano no setor, o que gerou uma dívida de mais de R$11 bilhões.

No documento também foi solicitado ao ministro Padilha dinheiro extra para o pagamento dessas dívidas, incluindo a da APRAESPI, que foi gerada pela defasagem da tabela e fornecimento de próteses.

A Associação participou de todos os momentos de discussão da proposta e espera que o Ministério  aprove todas as reivindicações contidas no relatório, o que resultará em benefício para Ribeirão Pires e região.

“Temos muita esperança que o ministro Padilha veja com carinho essas propostas para solucionar as dívidas das Santas Casas, Hospitais Filantrópicos e APAES”, afirmou em nota a comissão da Entidade.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Lair vai a Brasília reivindicar mais verbas para Saúde

Por Diego Simi

Lair Moura, esteve em Brasília na última terça-feira, onde participou da Comissão de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos para, mais uma vez, tentar trazer novos recursos para a Saúde Municipal.

A Comissão pretende solucionar a defasagem de recursos do financiamento SUS, principalmente para os hospitais filantrópicos, que enfrentam um pesado endividamento. Para isso, os 60 maiores hospitais filantrópicos conveniados pelo SUS de todo o País foram convocadas para elaborar um relatório apresentando alternativas para resolver o caso. Representantes do Ministério da Saúde também estiveram presentes.

Os provedores da Santa Casa de Maceió (AL) e Porto Alegre (RS), foram os porta-vozes do grupo, entregando estatísticas. Segundo eles, são “estarrecedoras” as situações da saúde filantrópica realizadas em todo o Brasil.

As Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, como é o caso da APRAESPI, viabilizam o direito do cidadão à Saúde garantido pela Constituição Brasileira, entretanto, mesmo fazendo o dever do Estado, o pagamento dessa prestação de serviços pelo SUS tem até 40% de defasagem no país.

A presidente Dilma Roussef (PT), em seu discurso de posse, prometeu que reverteria o quadro calamitoso da Saúde no Brasil, o que ainda não aconteceu. Esse fato foi lembrado pelos participantes do evento.

No encontro, Lair Moura chamou a atenção do grupo para a situação atual da Saúde em Ribeirão Pires, cuja má gestão perdeu R$ 2 milhões/ano do recurso de reabilitação: “E outros tantos milhões pela falta de vergonha na cara, através do desvio de verbas, que está sendo apurado”, finalizou.

Três novos pontos de coletas de assinaturas da campanha pela Saúde pública

Na condição de maior centro de reabilitação da Região do Grande ABC, a APRAESPI entrou
na campanha pela Saúde Pública e em dois meses já conseguiu colher mais de 1.500 assinaturas. Agora, a Entidade firmou mais três novos pontos de coleta. Em Ribeirão foi escolhida a Rádio Pérola da Serra. Já em Rio Grande da Serra, foram definidas a APAE local (
Rua Carlos Santos, n.º 156 - Jardim Novo Horizonte) e a Rádio Esplanada (Largo da Independência, n.º 07 - Centro).

Para contribuir com a campanha, o eleitor precisa estar munido de título eleitoral e RG. 

APRAESPI é a primeira a homenagear Valdírio Prisco

Por Diego Simi

A Diretoria da APRAESPI  decidiu em reunião homenagear o ex-Prefeito  Valdírio Prisco (PMDB), que faleceu no dia 18 de maio aos 79 anos. Um salão do COPAR – Centro Ocupacional Profissionalizante ‘Adélia Redivo’ – recebeu o nome do ex-governante.

 Em 1976 Valdírio cedeu em comodato o terreno de 10.790 m² para a APRAESPI, que na época se  chamava APAE, onde hoje funciona  o COPAR, atendendo mais de 200 jovens em período integral no ensino profissionalizante. 

“Como Cidadã Ribeirãopirense, me  sinto honrada por ser a APRAESPI a primeira Entidade a homenagear o nosso saudoso Valdírio Prisco”, declara Lair Moura, que ocupava o cargo de presidente da APRAESPI no último mandato de Prisco.

"Como Cidadã Ribeirãopirense, me  sinto honrada por ser a APRAESPI a primeira Entidade a homenagear o nosso saudoso Valdírio Prisco"

Lair Moura

 

Valdírio Prisco governou Ribeirão Pires durante três mandatos (1973 a 1976, 1983 a 1988 e 1993 a 1996)
e foi considerado um político empreendedor e ousado para o seu tempo. Ele foi responsável pela retirada do morro onde hoje fica o  centro da cidade. Neste mesmo local está sendo construído o Museu Municipal.
“É justo que o museu leve o seu nome, foi o político com mais histórias em Ribeirão Pires”, argumenta Lair, que inclusive já formou chapa com o ex-governante nas eleições municipais de 2004.

Moradores do distrito de Ouro Fino Paulista estão elaborando um abaixo-assinado para rebatizar com o nome de Prisco a Estrada da Casa Vermelha, onde residiam os familiares do ex-prefeito.
 
Existe ainda um projeto que visa mudar o nome da Av. Brasil, no centro, para “Prefeito Valdírio Prisco”.
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