Por Diego Simi
Lair Moura, esteve em Brasília na última terça-feira, onde participou da
Comissão de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos para, mais uma vez, tentar
trazer novos recursos para a Saúde Municipal.
A Comissão pretende solucionar a defasagem de recursos do financiamento SUS,
principalmente para os hospitais filantrópicos, que enfrentam um pesado
endividamento. Para isso, os 60 maiores hospitais filantrópicos conveniados pelo
SUS de todo o País foram convocadas para elaborar um relatório apresentando
alternativas para resolver o caso. Representantes do Ministério da Saúde também
estiveram presentes.
Os provedores da Santa Casa de Maceió (AL) e Porto Alegre (RS), foram os
porta-vozes do grupo, entregando estatísticas. Segundo eles, são
“estarrecedoras” as situações da saúde filantrópica realizadas em todo o
Brasil.
As Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, como é o caso da APRAESPI,
viabilizam o direito do cidadão à Saúde garantido pela Constituição Brasileira,
entretanto, mesmo fazendo o dever do Estado, o pagamento dessa prestação de
serviços pelo SUS tem até 40% de defasagem no país.
A presidente Dilma Roussef (PT), em seu discurso de posse, prometeu que
reverteria o quadro calamitoso da Saúde no Brasil, o que ainda não aconteceu.
Esse fato foi lembrado pelos participantes do evento.
No encontro, Lair Moura chamou a atenção do grupo para a situação atual da
Saúde em Ribeirão Pires, cuja má gestão perdeu R$ 2 milhões/ano do recurso de
reabilitação: “E outros tantos milhões pela falta de vergonha na cara, através
do desvio de verbas, que está sendo apurado”, finalizou.
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