Por Diego Simi
Terapias que usam pressão da água e força da gravidade trazem esperança para acelerar a reabilitação de pacientes da APRAESPI |
A APRAESPI se preocupa em aprimorar cada vez mais seu atendimento investindo na qualificação do quadro de funcionários e na contratação de profissionais que possam agregar novas técnicas ao dia-a-dia da entidade.
Com essa forma de trabalho, a APRAESPI encontrou novas maneiras de acelerar a reabilitação de muitos pacientes. Um exemplo disso é a integração do método CME (Cuevas Medek Exercise) com a fisioterapia aquática.
A fisioterapia aquática consiste em uma série de exercícios realizados dentro de uma piscina adaptada. A fisioterapeuta Janaína Melo explica que “o diferencial da terapia aquática é associar aos métodos terapêuticos os princípios físicos da água, como temperatura, pressão hidrostática e viscosidade”. Esses fatores além de diminuírem dores e espasmos, também facilitam atividades que dificilmente seriam realizadas em métodos convencionais, como caminhar.
Já o método CME, implantado pela APRAESPI com a fisioterapeuta Vilma Magnusson, é uma técnica inovadora que tem como objetivo provocar o aparecimento de funções motoras automáticas no corpo do paciente, como engatinhar e andar.
Para alcançar este resultado, os fisioterapeutas estimulam a criança a ter um controle de seu sistema motor. “Isso só acontece quando a criança é exposta gradualmente à força da gravidade. Com a gravidade agindo, os membros da criança são estimulados a fazererem os movimentos mais próximos do correto”, explica Vilma.
A combinação da terapia aquática com os efeitos do CME trouxe a expectativa de resultados mais rápidos e completos. É a esperança para que muitos pacientes possam, por exemplo, conseguir andar.
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