Mobilização que ocorreu no Palácio dos Bandeirantes pedia
ampliação em convênios com Apaes
Representantes da Apraespi abordam presidente de Apae |
Minutos
antes do início do evento que implementou o “Programa São Paulo pela
Igualdade de Direitos da Pessoa com Deficiência Intelectual”, cerca de 50
funcionários da Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e
Inclusão da Pessoa com Deficiência) se reuniram em frente ao Palácio dos
Bandeirantes, onde fizeram um ato a favor do aumento de recursos para Apaes.
Foram
distribuídas ao público, formado principalmente por prefeitos, deputados e
presidentes de Apaes, cópias do ofício encaminhado em setembro de 2013 ao
governador Geraldo Alckmin. "O convênio da Secretaria Estadual de Educação
com as escolas filantrópicas é significativo, mas insuficiente para atender com
qualidade", afirmava o documento.
De acordo com o ofício, são necessários R$ 1039,00 para atender uma criança com autismo, que precisa estudar numa sala com menos de cinco colegas. Já para atender uma pessoa com deficiência intelectual com idade superior a 30 anos devem ser investidos R$ 270. A Secretaria Estadual de Educação deixou de atender crianças com deficiência - com idade abaixo de 5 anos - e oferta somente R$ 60 para os adultos.
A
mobilização cobrou ainda a aprovação de uma lei nos moldes da que criou no
Paraná o programa Todos Iguais pela Educação, que torna
obrigatório aos estados o financiamento de Apaes e escolas especiais
filantrópicas. O projeto está em votação na Assembleia Legislativa e na Câmara
dos Deputados.
"Nós sabemos que o governo tem dinheiro, só falta boa vontade política para destinar a quem realmente precisa. No caso da inclusão de crianças deficientes, quem faz o serviço são as Apaes. Acho a mobilização de hoje bastante oportuna", afirmou Donizete dos Santos, representante da Apae de Santa Fé do Sul.
A superintendente da Apraespi, Lair Moura, acredita que a passeata pode trazer resultados: "foi um alerta para quem mais pode nos ajudar: deputados e presidentes de Apaes. Tenho certeza que a mobilização de hoje trará muitos frutos e as escolas especiais filantrópicas receberão mais recursos do governo estadual".
Foi protocolado um novo ofício reforçando os pedidos anteriores. O mesmo documento foi enviado a Alckmin.
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