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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Lair e vereador Ricardinho discutem ações para deficientes

Vereador declara apoio à mobilização de Lair em busca de mais recursos para escolas especiais

Lair e Ricardinho após reunião
O vereador Ricardo Manoel, o Ricardinho (PTB), aproveitou sua visita à Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência) para se reunir com a superintendente Lair Moura e debater ações em benefício de pessoas com deficiência da região do Grande ABC. 

Ricardinho declarou apoio à mobilização de Lair para criar a versão paulista do programa Todos Iguais pela Educação, que torna obrigatório ao governo estadual o financiamento de Apaes e escolas especiais filantrópicas. Só em 2014 serão destinados R$ 436 milhões através do programa, implantado pioneiramente no Paraná. São Paulo destina quatro vezes menos recursos para Apaes do que o estado vizinho, cerca de R$ 115 milhões. 

“O que me levou a   apoiar a iniciativa da Apraespi é que, visitando a associação, observei que o trabalho realizado no local é de suma importância para as pessoas com deficiência e muitos municípios não possuem acesso a esse trabalho de qualidade.  Por isso sou favorável ao programa Todos Iguais pela Educação“, afirmou. 

Por diversas vezes o vereador ressaltou a qualidade do atendimento na Apraespi, enquanto conhecia cada uma das unidades da associação. “As impressões foram as melhores, a localização, a humanização com as pessoas especiais”, elogiou. “Esse projeto poderia  ser ampliado para outros municípios, visto que temos muitas pessoas sem atendimento adequado”.

Para Lair, a adesão do parlamentar ao movimento serve para “dar ainda mais força e legitimadade junto à população que precisa do atendimento em reabilitação”. “É mais uma importante figura da política regional que reconhece a importância dessa demanda das famílias das pessoas com deficiência”, completou. 

De acordo com o ofício entregue em mãos por Lair ao governador Geraldo Alckmin, é  necessário multiplicar por quatro o per capita de R$ 291 mensais, valor que o Estado paga  para atender uma criança com deficiência (intelectual ou múltipla), que precisa estudar numa sala adaptada com no máximo mais nove colegas. Já para atender uma criança com deficiência intelectual com idade inferior a seis anos, a Prefeitura de Mauá investe investe R$ 320 mensais por aluno, que são atendidos em salas com até quatro crianças.

Lair crê que a implantação de um projeto similar ao modelo paranaense possa aumentar o volume dos repasses para as escolas especiais filantrópicas e atender por completo essa demanda. 

Em janeiro, foi encaminhado ao governador Geraldo Alckmin um novo ofício cobrando a aprovação de uma lei que oficialize o programa Todos Iguais pela Educação no estado. O mesmo documento foi enviado a todos os deputados estaduais. A proposta é discutida na Assembleia Legislativa. 

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