Uma das principais dificuldades para as pessoas com deficiência física está ligada a sua maior necessidade: se locomover. Isso porque nem todas as famílias têm condições de arcar com os altos custos das chamadas órteses e próteses. Uma cadeira de rodas adaptada, por exemplo, custa no mínimo R$ 3 mil. São encontrados modelos que chegam ser mais caros do que um automóvel popular.
Seja pela burocracia, alta demanda ou baixa quantidade de verbas, as órteses, próteses e cadeiras de rodas tendem a demorar muito tempo para chegar às pessoas que necessitam. Quando chegam, o paciente pode ter adquirido graves sequelas ou até ter entrado em um quadro irreversível.
“Todos estes recursos fazem parte do processo de reabilitação, pois os pacientes com lesão neurológica tendem a apresentar alterações de postura, rigidez dos músculos e fraqueza muscula. Portanto, necessitam de uma adequação postural”, alerta a coordenadora do Hospital Dia (da APRAESPI) Irma de Oliveira.
PROCEDIMENTO - Para mudar essa realidade, a APRAESPI desde 2003 garante órteses, próteses e meios de locomoção para os moradores das sete cidades do Grande ABC através de um convênio com o Ministério da Saúde.
Na prática, uma pessoa com deficiência física que é atendida pela Associação não precisa mais esperar
anos para conseguir o dispositivo necessário. Foi dessa forma que entre 2009 e 2010, mais de 500 pessoas foram atendidas.
Para a aquisição de órteses, próteses ou meios de locomoção, o paciente deverá realizar inicialmente uma avaliação: médica, fisioterapêutica ou ocupacional em sua cidade. O solicitante terá de se dirigir à referência de cada cidade (veja na lista abaixo) munido de solicitação do médico, CPF, RG, cartão do SUS, comprovante de residência e xérox desses documentos.
Após este processo, será agendada uma data na APRAESPI para a avaliação fisioterapêutica para, enfim, serem tiradas as medidas do aparelho com um ortesista ou protesista.
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