A Voz de Ribeirão Pires
Colaboração de Diego Simi
Vice-prefeita garante que inclusão continuará |
Famílias de crianças com deficiência temem que isso aconteça desde que o governo federal passou a defender que o lugar de todas as crianças é a escola convencional. A principal justificativa é que essas crianças serão inclusas somente se tiverem contato com todos os tipos de alunos, não apenas aqueles com deficiência.
A proposta é criticada por profissionais de educação sob o argumento que as escolas da rede pública não têm estrutura física e recursos humanos para incluir os alunos. "Nenhuma escola da rede municipal está apta a receber crianças com deficiência", reconheceu a vice-prefeita na audiência. "Que inclusão é essa? A criança precisa receber um atendimento compatível com as suas necessidades. Inclusão não é só receber uma carteira", questionou.
"O sistema de ensino deve manter escolas regulares e escolas especiais, uma não inviabiliza a outra. As famílias devem ter o direito de escolher onde vão matricular seus filhos com deficiência", afirmou Lair Moura, superintendente da Apraespi, instituição que mantém duas escolas para alunos com deficiência física e intelectual.
Adaptação
Leo disse que as escolas da região passarão por processo de adaptação “em médio prazo”. Ela ressaltou, no entanto, que as unidades educacionais especializadas continuarão conveniadas para “atender as crianças que não se encaixem nas escolas da rede pública”.
O artigo 58 da Lei de Diretrizes Básicas da educação assegura que a educação especial deve começar ao zero ano e que o financiamento é de responsabilidade do Município.
Nenhum comentário:
Postar um comentário