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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Uma solução para a reabilitação no ABC

APRAESPI pleiteia credenciamento no SUS para receber mais recursos e enxerga a possibilidade de finalmente zerar a fila de espera em reabilitação


Por Diego Simi

De cima para baixo, da esquerda para a direita: reabilitação
 em deficiência física;  intelectual; dispensação de prótese
auditiva e aferição de processamento visual
Liquidar a demanda por atendimento é o maior desafio para as unidades de reabilitação do Grande ABC. Lair Moura, superintendente da APRAESPI (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência) e especialista em gestão hospitalar, tem a resposta deste problema e trabalha a todo vapor para colocá-la em prática. Ela negocia com o Ministério da Saúde para que a associação seja reclassificada como CER IV (Centro Especializado em Reabilitação IV).

O CER IV é um credenciamento do Ministério da Saúde que só é dado a unidades que atendem os quatro tipos de deficiência: física, intelectual, auditiva e visual. 

A vantagem de ser um CER IV está no financiamento subsidiado pelo SUS. Haverá mais recursos para o custeio dos atendimentos, sem contar a verba extra para bancar órteses, próteses e meios de locomoção. O Ministério da Saúde encaminha recursos também para reforma, readequação ou ampliação, que é o que planeja a APRAESPI.

“Estou esperando que a reunião do Consórcio do ABC aprove o encaminhamento do pedido de reclassificação do CER IV da APRAESPI para o Ministério da Saúde, já que desde abril passado estamos pleiteando por isso”, ressaltou Lair. 

Com 350 funcionários, a APRAESPI tem estrutura física e recursos humanos compatíveis para receber o credenciamento. A entidade é mantenedora do Hospital Dia, que trata pessoas com deficiência física e intelectual. Possui ainda um centro audiológico e desde o ano passado presta atendimento oftalmológico.

A APRAESPI está habilitada também para oferecer cadeiras de rodas motorizadas (com indicação médica) e aparelhos auditivos com frequência modulada para crianças e jovens de cinco a 17 anos. “Há muitos anos venho buscando fornecer esses aparelhos com mais tecnologia e esse sonho foi realizado”, completou Lair. 

Tudo isso garantiu a Associação ser a referência do Ministério da Saúde na região. A Entidade é dona de um histórico de  excelência em gestão e atendimento, reconhecido por representantes das três esferas de governo. 

Como CER IV, a APRAESPI planeja dobrar seu atendimento e pretende, em pelo menos dois anos, liquidar a fila de espera em reabilitação para os quatro tipos de deficiência. 

A fila de aproximadamente 500 pessoas que aguardam  órteses, próteses e cadeiras de rodas poderá ser zerada. No Centro Audiológico, a ideia é operar com a capacidade máxima e atender mensalmente 200 pacientes. Atualmente são atendidos apenas 66.

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