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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Paciente vence a luta contra doença rara com ajuda da APRAESPI

 Por Diego Simi

A síndrome de Guillain Barre é uma doença auto-imune onde ocorre uma lesão da bainha de mielina, tecido responsável por levar informações vindas dos nervos periféricos para o cérebro. A síndrome ocorre pela produção de auto-anticorpos que atacam e destroem essa bainha de mielina. A doença é considerada rara. Sua incidência anual é de, em média, três casos por 100 mil habitantes na América.

Os principais sintomas são: dor nos membros inferiores seguida por fraqueza muscular, perda de reflexos, alteração da deglutição, e disfunção vesical e intestinal. Ao perceber os sintomas, o paciente deve ser atendido imediatamente.

Tratamento - Por afetar todo o corpo e causar seqüelas, a síndrome de Guillain Barre requer um tratamento adequado e rápido. O Hospital Dia da APRAESPI possui uma equipe especializada com fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais para o tratamento e recuperação de pessoas com deficiência física, sendo uma das poucas unidades de saúde que trata pessoas com a síndrome em toda a região do Grande ABC.
Nos últimos anos, a APRAESPI conseguiu recuperar centenas de pessoas, que agora podem levar uma vida sem tantas dificuldades.
É o caso da doméstica Elisabete Mariano, 40, que em maio de 2010 sofreu de uma infecção urinária e em seguida contraiu a doença de Guillain Barre, onde perdeu os movimentos de todo o corpo.

“Um dia acordei e minha perna se paralisou. Quando eu estava indo para o hospital, meu corpo se paralisou todo, eu só mexia os olhos. Não tinha forças nem para falar”, conta Elisabete

Três dias depois de ser examinada e receber atendimento médico inicial no Hospital São Lucas em Ribeirão Pires, Elisabete foi transferida para o Hospital Heliópolis, em São Paulo, onde permaneceu quase um mês.

Ao receber alta em junho do mesmo ano, a paciente foi encaminhada ao Hospital Dia, onde iniciou seu tratamento. Há dois anos ela passa por sessões de fisioterapia duas vezes por semana e recebe apoio de psicólogos e terapeutas ocupacionais.

Elisabete conta que atualmente sua vida voltou ao normal graças a APRAESPI: “Eu fiquei totalmente paralisada e não podia fazer nada, não conseguia me alimentar , hoje eu posso me alimentar sozinha, tomar banho sozinha, posso lavar louça, fazer comida. Ainda não tenho muito equilíbrio, mas já voltei a andar ”.

A junção de esforços entre a família e equipe médica especializada é a chave do sucesso da APRAESPI na recuperação de milhares de pessoas que já passaram pela entidade, assim como a agora recuperada Elisabete.

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